Engana-se quem pensa que os ex BBBs se tornam queridinhos da Globo quando saem do programa. Uma prova disso está na entrevista que Boninho, o diretor do Big Brother Brasil, deu a Folha de São Paulo. O diretor do reality diz que não se apega aos BBBs, tem amizades com alguns e, que as decisões com mocinhos e vilões no programa se tornam chatas.

Leia alguns trechos da entrevista:

"Big Brother não é cultura, não é um programa que propõe debates. É um jogo cruel, em que o público decide quem sai."

"A gente quer sempre provocar o pior neles, nunca o melhor. A gente não quer que todo mundo se abrace e diga que se ama. Isso, para mim, seria o pior. A tendência do jogo é fazer com que eles briguem, que lutem pelo dinheiro. Quando alguém é péssimo para o público, ele é maravilhoso para a gente. O Big Brother, para a minha equipe de seleção, não é um jogo de experiência científica, é só um jogo. Não nos afeta, não nos chama a atenção a hora em que o cara fica acuado ou fica psicologicamente afetado por alguma coisa e pode virar um monstro. Não estamos preocupados com conceitos psicológico, mas, sim, com os relacionamentos e com a brincadeira que é proposta."

"Tem alguns que me ligam, de quem sou amigo. Mas digo sempre: quando vejo um big brother, atravesso a rua. Não é maldade. Mas é que não me apego. Eu os encaro como peças de um produto, de um jogo. Fico o tempo todo pensando em que provas posso fazer para incomodar alguém. Esse tipo de trabalho dá uma distância e eu acabo não torcendo para ninguém."

Enfim, ele mesmo admite que o BBB não é cultura. Aliás, ele ainda deixou um recado, que dificilmente Tessália estará na grande final do programa, devido seu mal comportamento desde que saiu da casa. O programa que termina terça, dia 30 com show de Ivete Sangalo, parece ter um final imprevisível.

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