E a menina exagerada acordou e estava chovendo.
Mas não era uma chuva comum. Chovia toda a água do mundo. Algum oceano devia ter secado em algum lugar para chover tanto. Agora tudo era água.
A chuva batia forte na janela do quarto como se o vento quisesse que a água entrasse. E a menina pensou que se não corresse e saísse talvez se afogasse no próprio quarto.
Mas se saísse para onde iria? Era tudo água mesmo. Talvez melhor fosse ficar.
E por algum motivo achava que a culpa de tanta água era toda sua. E quem sabe a água nem fosse água mesmo. Depois de tanto segurar o choro as lágrimas podem ter encontrado outro caminho para descer.
E a menina exagerada estava preparada para se afogar no mar de lágrimas.
E a menina exagerada abriu a janela e estava sol.
*CRÉDITOS*
Mas não era uma chuva comum. Chovia toda a água do mundo. Algum oceano devia ter secado em algum lugar para chover tanto. Agora tudo era água.
A chuva batia forte na janela do quarto como se o vento quisesse que a água entrasse. E a menina pensou que se não corresse e saísse talvez se afogasse no próprio quarto.
Mas se saísse para onde iria? Era tudo água mesmo. Talvez melhor fosse ficar.
E por algum motivo achava que a culpa de tanta água era toda sua. E quem sabe a água nem fosse água mesmo. Depois de tanto segurar o choro as lágrimas podem ter encontrado outro caminho para descer.
E a menina exagerada estava preparada para se afogar no mar de lágrimas.
E a menina exagerada abriu a janela e estava sol.
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